Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Aprender a fazer nos vazios da comunicação.

Aprender a fazer nos vazios da comunicação - O estado geral da minha mãe encontra-se numa piora contínua. Mais fragilidade, dependência e a notória ausência de escolhas saudáveis, pois o que temos são opções voltadas para rumos precários. Preservar e manter minimamente a qualidade de vida dela, constitui-se na preocupação essencial dos cuidadores, destacadamente a minha, posto que as decisões de procedimentos realizados incidem sobre mim. Dura e penosa tarefa, para a qual evoco as forças do alto a me iluminar e esclarecer na missão de filha responsável e cuidadora da minha mãe amada ... E como já mencionei, a fatia populacional idosa no Brasil aumenta claramente, como consequência de medidas desenvolvidas pelos órgãos públicos, merecendo destaque para essas ações positivas. Contudo, o diálogo entre instituições voltadas para a saúde e bem estar do idoso (a) se vê distanciado das reais necessidades desse idoso (a). Triste e avassaladora constatação! Exemplo disso refere-se a situações que tenho vivenciado por conta de medidas e providências efetuadas em decorrência do declínio da saúde da minha mãe. Que luta insana para operacionalizar prescrições da geriatra! Percurso marcado por uma comunicação aleijada, amadora, letárgica e ineficiente. Informações incompletas, exposição literal de egos sedentos de brilho, permeados pela impessoalidade, sem deixar rastro evidente a fim de eu me dirigir e reivindicar meus direitos frente à escancarada falta de transparência institucional. Nesse cenário, procuro amenizar minha ansiedade e sintomas físicos gerados pelo espinhoso e solitário percurso, compreender as limitações de todos nós e seguir adiante no papel e função de cidadã, folheando esse triste álbum que retrata o idoso ( a ) no nosso país! Com carinho e gratidão aos meus companheiros de blog. Vera Helena, sempre viva. 10.12.2013.

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