Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dependência crescente e  novas medidas - Tenho vivenciado parte das leituras que fiz e realizo sobre o tema Alzheimer. As reações são inúmeras e nem sempre se manifestam na sua totalidade, felizmente. Pois para cada sintoma precisamos buscar atitudes que proporcionem alívio e conforto para o portador, estendendo-se para o cuidador já que a angústia é recíproca, diante do novo. E entre acertos e desacertos vale a vontade e o propósito de integrar a equipe colaboradora, garantindo melhor qualidade de vida à todas as partes. Em meio disso, tenho me flagrado em busca de alternativas viáveis para as fases que minha mãe querida tem vivenciado. Dentre elas, a melhor maneira de prosseguir levando-a à missa no local em que reside, inclusive para comungar, já que este hábito vem de muito tempo, cuja permanência tem sido positiva na rotina diária da minha mãe. Entretanto, ela tem manifestado dificuldade para engolir a hóstia, tossindo e dando a impressão que vai se engasgar. Decidimos então levar a água para, em seguida da comunhão, ela ingerir alguns goles e assim facilitar o ato de engolir. Verificaremos a eficácia da medida para darmos ou não seguimento a este costume vivenciado por toda uma vida. Por hoje é só na certeza de que as forças necessárias à esta travessia surgem no tempo e medida exatos. Um beijo, paz e bem...Vera Helena, sempre viva. 02/04/2012.

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