Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Prevenir para evitar sofrimento e dor - Muitas vezes, relutamos em aceitar o novo e as modificações que nos impõe para alterarmos rotas já estabelecidas. Já mencionei sobre o trabalho que uma fonoaudióloga tem realizado com minha mãe. Introduzir essa ação implicou em demonstrar a alguns incrédulos sobre os benefícios que minha mãe ganharia, sempre na tentativa de evitar o uso da sonda. Hoje, com quase 2 meses de trabalho, percebemos os ganhos na qualidade da sua vida.  Ela consegue verbalizar palavras com mais clareza, comunica-se com as pessoas que convive,  tem a deglutição fortalecida, alimenta-se com mais segurança e menos riscos. Assim, assisti minha mãe retornar ao lugar que ocupava na mesa do refeitório do lugar que vive, já que todas as suas refeições passaram a acontecer no quarto dela. Tal procedimento aconteceu em decorrência de alguns comportamentos inadequados da minha mãe, tais como: elevar o tom de voz quando não satisfeita com alguma atitude de alguma colega do local, ou quando manifestava sintomas  advindos do período em que esteve internada, já que esse evento gerou nela instabilidade emocional e mental. Diante disso tudo, podemos dizer que, a tentativa valeu a pena. Atualmente, quando observo minha mãe junto das outras pessoas, entendo que utilizar o trabalho da fonoaudióloga, constituiu-se de fato numa investida positiva. Inclusive, porque a profissional em questão possui atributos que a caracterizam: acredita no que faz e o que desenvolve é permeado de ânimo, fé, alegria e ética. Ou seja, ela faz a diferença! E nos faz celebrar a vida possível, sempre muito bem vivida. Beijos e gratidão. Vera Helena. 25-02-2013.

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