Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

sábado, 10 de maio de 2014

Dia das Mães: ela é a minha mãe!

Dia das Mães: ela é a minha mãe! - O tempo nos proporciona aceitação e persistência diante do cenário que vivemos. Principalmente pelas possibilidades que dispomos.No nosso caso ( minha mãe querida e eu ) sorvemos as gotas de vida que essa mesma vida nos oferece todos os dias. Buscando palavras e pensamentos sobre a data que se aproxima, encontrei um pensamento de autoria desconhecida cuja essência aborda sobre o coração de uma mãe. O mesmo me foi enviado há 2 anos por uma afilhada muito querida e importante na minha vida. O mesmo sinaliza para o seguinte: "Quando escolhemos ter filhos, optamos por permitir que nosso coração caminhe fora da gente." Hoje mais do que nunca, entendo esse caminho além da minha mãe, pois nos exemplos de vida dela eu me formatei e tento fazer por ela o que ela fez por mim. Isso é só e é tudo! Pouco e muito, compreendendo que menos pode ser mais dependendo da maneira como encaramos os desafios cotidianos que têm no aprendizado e no crescimento os resultados dessa percepção dolorida e positiva. Assistir o sofrimento, o declínio e a precária qualidade de vida daquela que me gerou me abate bastante, mas é preciso seguir e fazer o melhor ainda que só avistemos fragilidade e saídas tortuosas.
Hoje, me flagro repetindo condutas semelhantes às que comentava e pontuava na minha mãe. O trecho da música cantada por Belchior ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais atesta essa constatação. Com certeza, o coraçãozinho dela pulsa no meu e o meu nas atitudes dos meus filhos a serem perpetuadas pelos netos que amo imensa e intensamente. Exemplos perenes!
Como mencionei no início desse texto, aceitação e persistência me alimentam e fortalecem. E na plenitude dos exemplos maternos prossigo com os encontros possíveis ainda que ela não saiba que eu sou sua filha, mas  eu sei que ela é a MINHA MÃE! Beijos e gratidão pelos que nos acolhem. Vera Helena. 10/05/14.

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