Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

terça-feira, 19 de junho de 2012

A importância da valorização das emoções do portador em todos os estágios - dias atrás minha mãe sofreu uma queda, tendo ferido a sua cabeça. Felizmente não teve consequências mais desastrosas diante do ocorrido.Cheguei quase que imediatamente ao incidente, que exigiu a presença de um médico, para direcionar os procedimentos a serem efetuados. Minha mãe sempre se mostra colaboradora nesses momentos, com frequencia extrai comentários positivos dos profissionais da saúde acerca do seu comportamento. Como já mencionei, o estágio em que ela se encontra, insere-se ao terceiro, num processo de dependência cada vez mais contínuo e constante. No entanto, preciso relatar que depois da queda, ela mostrou-se muito assustada, manifestando um semblante atemorizadoe enrijecido o tempo todo.Que persiste até hoje ( quatro dias depois), com algumas manifestações físicas, tais como: uma rigidez notória na musculatura dos  ombros, pescoço e face, em forma de nódulos, que estão sendo cuidados. Interessante notar o medo instalado com sintomas, mas também por intermédio de palavras como: cuidado, eu vou cair!
O que pude observar até a presente data é que, devemos e precisamos levar em consideração as emoções do portador, independentemente das fases que se encontra, pois minha mãe externalizou esta necessidade nestes dias últimos que julgo pertinente compartilhar com os meus leitores, no sentido de alertá-los sobre a seriedade de questões que surgem quando em eventos como esse que relatei aqui e agora. Com carinho e gratidão, me despeço por hoje. Entendo que como tudo na nossa vida, não temos certeza de nada. Também na relação: portador, cuidador e familiares temos que acreditar na força e energia que nos serão disponibilizadas um dia de cada vez e sempre! Amém! Paz e bem... 19/06/2012.

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