Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

domingo, 24 de novembro de 2013

Envelhecimento: e quando o caminho não é saudável?

Envelhecimento : e quando o caminho não é saudável? Sabemos que em alguns países e no Brasil, o tema envelhecimento tem merecido destaque em vários meios de comunicação. Ouvimos muitas palavras de ordem, seguidas de algumas chamadas, tais como : SABEDORIA, MELHOR IDADE, EXPERIÊNCIA e EXEMPLO, dentre outras. Cada qual tem a sua essência e valor indubitavelmente! Entretanto, quando o indivíduo atravessa a linha do saudável para comprometimentos de diferentes natureza, o quadro que avistamos é de no mínimo, muita desolação. Tal consideração deriva do percurso que tenho realizado com minha mãe querida. Ausência de estruturas nas mais diferentes nuances  tem sido uma constante. Segue-se a isso, o despreparo dos profissionais que atuam nesse campo do envelhecimento, na maioria das vezes dotados de boa vontade, mas com um amadorismo expressivo!Há uma burocracia enorme para a obtenção daquilo que se denomina como direito dos idosos! Que, se não tivermos uma dose absurda de paciência e perseverança, desistimos no meio do caminho. Sem contar que o fator tempo é um determinante significativo nesse processo e ele é escasso para uma grande maioria de pessoas que necessitam trabalhar para sobreviver. Por várias vezes me flagrei pensando: para onde me dirigir e para quem recorrer? Quase nunca encontro respostas para meus questionamentos! E nessa ausência dos mesmos, decido prosseguir sozinha, sem muitos ecos para minhas expectativas. Nesse processo, me deparo com " buracos" que tento saltar ou mesmo fingir que não os avisto, vivenciando situações que me convidam a desistir da minha luta! Mas, mesmo frustrada encaro essas vicissitudes como desafios que preciso enfrentar e prosseguir nos meus objetivos, dentre os quais pontuo para o cuidar da qualidade da vida tão fragilizada da minha mãe amada! Considero e insisto que há muito o que fazer para essa parcela da população brasileira num país no qual a expetativa de vida se intensifica e se direciona inexoravelmente para a velhice, que espero e desejo muito seja mais assistida e cuidada do que atualmente! Beijos e carinho para os meus seguidores. 24/11/13

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