Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A institucionalização do portador de Alzheimer: extensão dos cuidados dos responsáveis - Fico inquieta e pensativa quando assisto a reação de alívio por parte dos familiares quando no ato da institucionalização do portador. Tal observação, de ordem pessoal, resulta do meu percurso enquanto cuidadora da minha mãe querida. Que no tempo possível, permaneceu no seu domicílio. Institucionalizá-la foi o último recurso  diante de motivos derivados da dinâmica e possibilidades que dispúnhamos. Essa atitude é decorrente de questões e necessidades de cada família. Não obstante, o ato de cuidar deve e precisa se estender por motivos diversos, ainda que num novo contexto e relação. Insisto sobre isso, porque o portador necessita da presença daqueles que lhe são familiares, independentemente do local em que vive. E na medida em que os estágios da patologia evoluem, manter os vínculos possíveis é vital para os envolvidos na situação, sobremaneira para o portador, cada dia mais frágil e vulnerável. Nos últimos dias, minha mãe encontra-se num quadro viral, no qual a minha presença tem colaborado junto às outras pessoas que dispensam os cuidados necessários para ela. Sentir minha presença ao seu lado, dentre outras investidas, proporciona mais segurança e tranquilidade para ela. Então, me certifico que, na medida do possível, vale a pena  a proximidade que menciono nesse recorte. Agradeço o espaço, que mais uma vez compartilho com vocês. Beijos. Vera Helena, sempre viva. 09/02/2012.

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