Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O ato de cuidar: presença atenta, intervenções imediatas - Todos os domingos, eu e minha mãe assistimos a missa juntas, o que para mim já se tornou um hábito do qual, quando impossibilitada, me ressinto muito, porque a energia e alegria que vivencio são expressivamente positivas! Neste domingo, dia 05, percebi que minha mãe estava inquieta, alegando frio e a limpar o canto dos olhos e do nariz com frequencia. Terminada a missa, ficamos "tomando a fresca", aproveitando a brisa recompensadora do final de dias particularmente muito quentes. E ela sempre aprecia este momento. Naquele dia, ela estava muito cansada e falando ainda mais baixo do que já vem acontecendo. Solicitei à responsável pela enfermaria que medisse a temperatura da minha mãe, que resultou num quadro febril. Procedimentos adequados foram tomados, roupas ainda mais leves e frescas foram trocadas, seguida de uma hidratação mais intensa, além de um olhar mais cuidadoso consistiram nas atitudes realizadas, incluindo-se mais vigília no decorrer da noite. No dia seguinte, o quadro persistiu e a geriatra foi acionada, que constatou um quadro viral, com medicamentos para o mesmo. Observação e cuidados mais constantes têm ocorrido, pois sabemos que no idoso, o risco de uma pneumonia sempre existe. Sem mais, registro agora sobre mais um instante de aprendizado em mais um dia de desafio e crescimento. Aliás, possibilidade, aprendizado e crescimento constituem-se num tripé vivo da nossa vida. Sem mais, desejo paz e bem a quem me enxergar. Vera Helena, sempre viva. 08/02/2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário