Quem sou eu

Meu nome é Vera Helena. Meu interesse e objetivo consiste em conversar e trocar impressões e experiências sobre Alzheimer. Minha mãe, (foto acima) é portadora desta patologia e acho importante que a troca exista no sentido de acrescentar conhecimentos e gerar espaços para desabafos entre cuidadores, assim como eu. Dentro do que me proponho oferecer, sinto - me capaz de abordar sobre cuidadores, suas relações com o portador e familiares e sobre o cotidiano que envolve a todos os implicados nessa causa. Para saber mais, em cada segmento há uma justificativa desenvolvida com o objetivo de ajudá-lo. Julgo oportuno mencionar que passado algum tempo, percebo que hoje possuo um trajeto impregnado de experiências diversas pois os desafios acontecem todos os dias. A necessidade de dialogar com pares aumenta a cada dia, pois há momentos em que a solidão e a impotência invadem minha vida! Que tal olharmos para este tema com mais proximidade e conversarmos sobre Alzheimer? Pensem nisso e sobre isso...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Portador doente: riscos e aprendizado - O problema da hipertensão na minha mãe continua. E com ele, os riscos que tal sintoma predispõe. Procedimentos corretos e coerentes com as instruções médicas, seguidos dos cuidados de todos os que promovem qualidade de vida para ela, têm sido realizados. O calor tem sido intenso, clamando por hidratação contínua, com ingestão de líquidos incessantemente. E para isso, nossa criatividade tem sido testada a todo momento, pois ingerir água há tempos não consta das predileções e necessidades da minha mãe, que sabemos no processo do envelhecimento diminui bastante.Contudo, temos que dar o devido peso e valor diante do que vivenciamos. Temos que agir com responsabilidade, sem valorizarmos excessivamente o fato, deixando nos abater e silenciar sobre as possibilidades que dispomos. A vida segue e demonstra a sua essência. Então, é preciso que prossigamos naquilo que possúímos e surte efeito e nos estimula  a realizar com minha mãe. Exemplo disso: cantar as músicas que ela aprecia, ler textos curtos extraídos do material que dispomos, rezar as orações que ela profere dia a dia e conversar sobre o que considera bonito e atraente, como passear pelos espaços e comentar sobre o jardim e as flores que o adorna.Também, relatarmos sobre os fatos de um tempo presente na memória dela, que escuta com muita atenção e alegria. Entendo que diante do que temos, podemos e devemos nos apegar àquilo que dá sentido e dinamismo à nossa vida, sempre vida, dentro das limitações que a mesma nos apresenta. Saudações carinhosas da Vera Helena. 27.02.2012.  

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